sábado, 19 de setembro de 2009



Havia chuva, nuvens e ramos,Caminho de lobos só o cheiroQue não os vi.Porém a pesar no ombroA sombra de um só,Grande e medonho,Pegada marcada,Na solidão acossado,Fugi de mim não do uivo,Do bafo do medo, fugiDe presas cravadas no latejoDo macabro de mim,Medo de ser o lobo na pele vestida,A garra rasgada levando no lomboFerido, sangrando por dentro...Havía noite, lua e sombras,Caminho de lobos só o rasto Que os não vi.Porém senti farejadoO medo de um só,Aquele que mora em mim.

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